Noite de verão cuando a lua ainda está redonda no céu estrelado, a poucos minutos da cidade em formação, perto do río, cuando ainda a mata costaneira era mata, levantou-se uma pequena cabana para os rezem casados Vitorio e Celeste. Ela era a filha do meio de um casal imigrante que tentava a sorte nas bandas, logo após a conquista da terra. Ele porem, o sétimo filho homem de um casal uruguaio. Aventureiro e caçador que explorava a região em busca de desafios. Misterioso, de olhar penetrante e de estatura baixa. Vitorio Cortéz apareceu no rancho da estancia do pai de sua esposa, a procura de trabalho, e a filha do patrão suspirou logo em seguida pelo homem misterioso. Casou-se com Celeste Dagomar.
O pai da moça deu essas terras e construíram o rancho para que eles empreendessem uma nova vida juntos. Toda madrugada seu Vitorio levantava pra procurar a vaca que soltava pra pastar logo do ordenhe do por do sol. Após fazer o fogo e esquentar a agua para o chimarrão, acostumava a encaminhar o café para o começo do día. Mas o mate estava uma delicia essa madrugada, assim que pensou em levar o amargo com ele pra procurar a mimosa, a vaca leiteira. Como não a encontrou no lugar acostumado, foi para o lado que da a beira do rio. E lá estava a mimosa. O Vitorio foi em direção do animal e ao pisar na areia, atrás dele a agua começou a borbulhar, bem no clarão da lua. Paresia como que a própria lua estivesse tomando banho de rio ou brincando na agua. Seu Vitorio nem piscava encantado e assustado olhando o fenómeno. Das profundezas do rio e no meio daquele borbulhar, começou a subir uma silhueta feminina, iluminada pelo luar daquela madrugada. Os dois se olharam e mesmo assustados, nenhum se mexia. Seu Vitorio até pensou que era a deusa do mar que estava tomando banho no rio e sentou-se na areia pra olhar, enquanto tomava um chimarrão. Só que a mulher da agua abaixou-se ate a metade e ficou observando seu semelhante. Ele então estendeu sua mão com a cuia e ela começou a se aproximar. De vagar e ficando mais descoberta, ela foi até a beira do rio e pegou a cuia das mãos e o imitou, e quando descobriu que nela saía o amargo quentinho, seu olhar mudou e seu semblante de medo caiu. Seu Vitorio então iniciou a relação do mate com a mulher peixe. Todas as madrugadas ele ia para a beira do rio e passou a deixar de lado o a fazeres desse horário. Celeste que começou a desconfiar de suas intrigantes levantadas a pressa, ele passava a se arrumar melhor e já não le dava tantas atenções como antigamente, pensou na suposta traição, mas a única coisa que ele procurava era a vaca nesse horário, então continuou dormindo, más não passou de dois dias e ela decidiu segui-lo. Então aquela madrugada, ela viu o marido tomando mate com um grande peixe, parecia uma mulher, mas também um peixe com braços. Ela ao pisar num galho seco, fez barulho e os dois viraram para ela. Seu Vitorio não tinha a cara de homem e sim como a de um cachorro gigante nas vestis de seu esposo. A mulher peixe entrou na agua e ficou dentro de uma bolha luminescente, estendeu a mão a seu Vitorio e ele a pegou. Os dois se abraçaram e submergiram-se no rio. Nunca mais ouviu-se falar de seu Vitorio. Celeste continuou vivendo no rancho sozinha, e se bem ela contou a historia da mulher peixe e seu marido, quase ninguém acreditou nela, porém falavam que ela tinha enlouquecido e por isso ele tinha sumido. Os que acreditaram guardaram a historia e com o passar do tempo, quem a sabia, concluiu que o Vitorio e a mulher peixe, tiveram um filho que foi uma aberração da união dos dois. A erva que a mulher peixe tomou, amargou sua matriz e por isso o filho foi cheio de maldade.
Celeste morreu dizendo que não estava maluca, que eles ainda estavam no rio.
O tempo passou e a cidade foi crescendo e o rumor de um monstro no rio, foi aumentando e o batizaram como o nome de Jaguaru.
Com o crescimento da cidade, pode ter levado o afastamento do bicho que sentiu-se muitas vezes perseguido. A quem diga que uma noite no tempo que se construía a ponte Mauá, um dos operários caminhava pela passarela que carregavam os materiais, e viu nas aguas um peixe fora do normal que o atacou. O operário como estava perto de um pilar em construção, se desiquilibrou e caiu dentro, ele passou vários minutos gritando até que um companheiro ouviu que parecia alguém chamando seu nome e seguiu o som, encontrando seu companheiro dentro da base do pilar em construção.
Daimer Santuche H [A imagem do Jaguaru está a exposição na Universidade UNIPAMPA de Jaguarão RS Brasil e foi feita por um aluno da mesma].
(Escritor Fronteiriço) 13/12/14
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