Daimer´s

29/10/14

Ella

Como duele tener que decir adiós.
Tuve que decirte adiós, no me quedó otra salida.
Una fría madrugada te miraba dormir, cuando mi corazón decidió cerrar la puerta en la que tu entrabas. Fue una lucha de uno y no de dos, cuando pensaba por los dos.
Es lo mejor, tu has estropeado la melodía que eras en mis oídos.  Cuando de la nada me despertabas a golpes por cada beso que te daba y por cada día que te amaba.
Yo que un día soñé despierta en tus brazos y prometiste protegerme, te volviste el propio acusador, sin base en el delito y sin derecho a defensor.
Como un gran y precioso jardín destruido por una llamarada, redujiste así mi belleza. Usaste y abusaste sin tener piedad o clemencia, sin pensar o importarte del daño finito que le hacías a mi corazón. Sola y sin aliento me dejabas, sin amparo y con el ardor de tus manos, me obligaba a imaginar una noche  de estrellas y luna redonda. Todo lo di a ti, fue todo lo que tenía y no valoraste, más bien lo destrozaste. Mi corazón se desarmaba y la luz de mi mirada se opacaba.
Fuiste bestia siendo hombre y depredador  en mi camino. El terror en el silencio y la vergüenza ante tu espíritu. No se borra ya lo dicho, ni se olvida  ya lo hecho. Como una bella ciudad devastada por una terrible guerra, así me vieron los tuyos y los míos, aún de lejos, el humo de tu mano era mi camino. El sol iluminaba las ruinas en que me dejabas y la lluvia, lavaba tus heridas en mi cuerpo y en mi alma.
Me marcaste para siempre, pero te olvidaste de una ley silenciosa  que rige hasta hoy. Toda mujer que es reducida a cenizas, se transforma en ave Phoenix. Toda mujer es la esperanza de vida. Yo soy la matriz y la cuna de la existencia, soy la madre y soy la paciencia. Olvidaste que en mi cuerpo se alimenta al recién nacido y que como leona en defensa de sus cachorros, atacamos y no tenemos piedad. Olvidaste que una mujer, puede mover un imperio. Que así como la sombra de toda mujer, es un varón, la de este es también una mujer. La igualdad es una justicia, pero la tiranía te conduce al infierno más cercano. Fue tu maldad la que te cegó  y de ella bebiste cada gota de su alimento, y condenabas ahí, todo lo que pudiste Ser.
Ahora soy luz, brillo en donde quiera que este. Ahora puedes buscar las ruinas, que una bella ciudad restaurada se ve a lo lejos. Ya ha florecido nuevamente el jardín y las cenizas, son la fuerza vital de sus raíces. Soy el aroma al pasar y la dulzura al llegar y sin pronunciar una palabra, soy tu propia condenación, testigo viviente ante los ojos de la justicia y el mundo  de los Espíritus. Iniciaste tu sentencia al levantarme una mano, y tu condenación al tocarme con ella sin el amor que juraste.
Brillo fuerte, vuelo alto. Soy la vida, soy el agua.
Soy renuevo, soy la fuente soy la Madre.

Daimer Santuche H - Daimer´s©
Homenaje a toda Mujer que lucha contra la violencia y el maltrato.

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Como dói dizer adeus.
Tive de me despedir, eu não tinha nenhuma outra saída.
Numa madrugada fria que te via dormir, foi quando meu coração decidiu fechar a porta na qual você entrava. Foi uma luta de um e não de dois, quando  pensei pelos dois.
É o melhor, você  estragou a melodia que era em meus ouvidos. Quando do nada me acordava batendo-me, por cada beijo que  dei e por cada dia que eu amava.
Eu um dia que sonhei acordada em seus braços e você prometeu me proteger, você tornou-se o próprio acusador, sem base no crime e sem direito a defesa.
Como um grande e belo jardim destruído por um guerra, você assim reduzir minha beleza. Você usou e abusou sem piedade ou clemência, sem pensar, ou importar-se dos danos finito que você estava fazendo para o meu coração. Sozinha e sem fôlego,  sem proteção e com o ardor de suas mãos me deixava, obrigou-me a imaginar uma noite de estrelas e redonda lua. Tudo dei a ti, era tudo que eu tinha e não davas nenhum valor, Meu coração  desarmava e a luz dos meus olhos se ofuscada.
Fostes a bestia sendo homem e predador no meu caminho. Terror no silêncio e a vergonha de teu espírito. Não se apaga  já  o dito, ou o feito torna-se esquecido. Como uma bela cidade devastada por uma guerra terrível, assim  me viram os seu e os meu, ainda longe, a fumaça  da tua destruição que era meu caminho. O Sol iluminava as ruínas que tu deixava-me, e a chuva, lavando as feridas no meu corpo e minha alma.
Marcou-me para sempre, mas você esqueceu uma silenciosa lei que rege até hoje. Toda mulher que é reduzida a cinzas, é transformada em pássaro Fênix. Toda mulher é a esperança  de vida. Eu sou a matriz e o berço da existência, eu sou a mãe e a paciência. Você esqueceu que em meu corpo o recém-nascido se alimenta, e que, como uma leoa defende seus filhotes, ataca e não têm piedade, assim defende uma mulher. Esqueceu-se que uma mulher pode mover um império. Assim como a sombra de uma mulher, é um homem,  também é uma mulher a sombra de um homem. Igualdade é a justiça, mas a tirania leva você para o inferno mais próximo. O teu mal foi que te cegou, tu bebeu cada gota de seu alimento e condenavas, tudo o que você poderia ser.
Agora eu sou a luz, brilho onde quer que seja. Você agora pode procurar  as ruínas, no lugar a uma linda cidade restaurada, vista à distância. O jardim já floresceu novamente e as cinzas, são a força vital de suas raízes. Eu estou passando, e aroma e doçura se sente a distança... e sem falar uma palavra,  sua própria destruição sou ao passar, e torno-me  testemunho vivo diante dos olhos da justiça e o mundo dos espíritos. Quando você levantou-me uma mão, iniciou a tua sentença e sua condenação, cuando tocou-me com ela, sem o amor que você jurou um día.
Brilho forte, voo alto. Eu sou vida, eu sou a água.

Sou recomeço, eu sou a fonte, eu sou a mãe.

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